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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Tem Que Ler Mesmo?

   Olá amigos queridos! Um tempão sem postar aqui, tentando organizar a vida! Muita coisa para fazer nesse início de ano e sem tempo para scrap e para blog, mas sempre com tempo para as leituras!
   Esse ano, estou em vários projetos literários. Quatro, para ser mais precisa. E estou aqui hoje para falar sobre um deles, o "Projeto Tem Que Ler Mesmo?", idealizado pela Nice Sestari, uma amiga literária virtual.
   O projeto propões uma viagem pelos cinco continentes através da leitura. Os detalhes estão no blog Ipsis Litteris, para quem quiser saber tudinho.
   O primeiro continente a ser visitado é a Oceania. Dentro desta viagem, temos que escolher livros de autores que tenham nascido por lá, ou histórias passadas na Oceania.
   As categorias de viagem são:
          Mochileiro: livro a escolha
          Classe Econômica: livro que virou filme
          Primeira Classe: clássico
   Comecei minha viagem como mochileira, escolhendo uma série de fantasia, A Sétima Torre, do australiano Garth Nix. A série é formada por seis livros e se passa num planeta imaginário, sem luz, onde as pessoas dependem de pedras que emitem luz para sobreviver. Um grupo de privilegiados vive num castelo e são detentores das pedras da luz. Outro grupo vive no resto do planeta congelado, lutando pela sobrevivência.  Até que um traidor surge e a aventura começa, com direito a muita ação. Tal e Milla, pertencentes aos dois mundos, devem se unir para combater esse mal, como puderem.
   

   Gostei muito da série. Os mundos são bem construídos e os personagens são cativantes e fortes. Gostei especialmente do tio-avô de Tal, Ebbitt. Muito inteligente, irreverente e otimista. Gostei também do final, sem soluções fáceis.
   Segui minha viagem pela Oceania, em classe econômica, com um livro mais antigo, que virou filme, Pássaros Feridos, de Colleen McCullough, também australiana.


   A história de uma família lutando contra a natureza selvagem australiana durante gerações, torna a narrativa extremamente cativante. A fazenda onde eles moram, Drogheda, é uma das personagens do livro, juntamente com a família Cleary. A linha principal do livro, a paixão do Padre Ralph por Meggie Cleary é fantástica. E o final não faz concessões aos "finais felizes". As coisas são como devem ser. Conheci o lado seco da Austrália com esse romance.
   E, como sobrou tempo, resolvi pegar a primeira classe com O Advogado do Diabo, um clássico do australiano Morris West. a história se passa em uma pequena aldeia italiana, para onde o Padre Meredith é mandado como parte de um processo de beatificação. O Padre Meredith é o "advogado do diabo", o padre encarregado de descobrir os podres do candidato a santo e contestar a beatificação. Ou seja, o cara do contra. Adorei o livro, que mostra muito bem como a igreja católica estabelece seus dogmas e esquece que somos todos humanos, inclusive os sacerdotes.
   Não li só esses não, mas o post está quilométrico, então vou parando por aqui, para não ficar com fama de faladeira. Beijos amigos e me digam o que acharam!